Os quilombos apareciam por toda a colônia como forma de resistência à crueldade imposta ela escravidão. Em Pernambuco, esses povoados cresceram bastante no século XVII, durante e depois das guerras contra os holandeses. Nesse período, o lugar para onde fugiu a maioria dos escravos foi a serra da barriga, situada na região dos Palmares, ao sul da capitania, território hoje pertencente ao estado de Alagoas. Por volta de 1690 já havia diversos quilombos espalhados pela região, com uma população de mais de 20 mil pessoas. Nessas comunidades, os moradores plantavam suas próprias roças de milho, mandioca, abóbora, batata e cana-de-açúcar, estabeleciam suas próprias leis, coroavam seus reis e formavam seu exército.
Os senhores de terras e engenhos não podiam viver sem escravos, "seus pés e suas mãos", como diziam. Passaram a castigar duramente aqueles que tentavam escapar e perseguir até a morte os que fugiam das propriedades e se tronavam quilombolas, ou seja, moradores dos quilombos.
Os quilombos da região dos Palmares tornaram-se, é claro, a grande preocupação dos senhores de terras e das autoridades da capitania. Inúmeras expedições foram enviadas a esses locais, sem resultado.
Em 1678 o governo da capitania chegou a um acordo com Ganga-Zumba, o rei dos Palmares. Esse foi posteriormente rejeitado por Zumbi, o novo rei dos quilombolas palmarinos.
A guerra só terminou em 1694, com o cerco e a destruição dos últimos redutos dos Palmares e a prisão e morte de Zumbi no ano seguinte.
Os senhores de terras e engenhos não podiam viver sem escravos, "seus pés e suas mãos", como diziam. Passaram a castigar duramente aqueles que tentavam escapar e perseguir até a morte os que fugiam das propriedades e se tronavam quilombolas, ou seja, moradores dos quilombos.
Os quilombos da região dos Palmares tornaram-se, é claro, a grande preocupação dos senhores de terras e das autoridades da capitania. Inúmeras expedições foram enviadas a esses locais, sem resultado.
Em 1678 o governo da capitania chegou a um acordo com Ganga-Zumba, o rei dos Palmares. Esse foi posteriormente rejeitado por Zumbi, o novo rei dos quilombolas palmarinos.
A guerra só terminou em 1694, com o cerco e a destruição dos últimos redutos dos Palmares e a prisão e morte de Zumbi no ano seguinte.
